Plotinus on Love

An Introduction to His Metaphysics through the Concept of Eros

Alberto Bertozzi, Leiden: Brill, 2021

Description

Plotinus’ metaphysics is often portrayed as comprising two movements: the derivation of all reality from a single source, the One, and the return of the individual soul to it. Alberto Bertozzi argues that love is the origin, culmination, and regulative force of this double movement. The One is both the self-loving source of the derivation and articulation of all reality in levels of unity and love and the ultimate goal of the longing of the soul, whose return to its source is a gradual transformation of the love it originally received from the One. Touching on virtually all major concepts of Plotinus’ philosophy, Plotinus on Love is at once an investigation of a lesser-studied Plotinian theme and an introduction to his metaphysics. Plotinus on Love is winner of the 2021 Outstanding Academic Titles award in Choice, a publishing unit of the Association of College & Research Libraries (ACRL).

(Text by the publisher)

Table of contents

Front Matter

Perspectiva Filosófica

Número especial sobre Neoplatonismo – Fontes e Diálogos

Recife: Editora Universitária UFPE

Descrição

A Revista Perspectiva Filosófica, vinculada ao Programa de Pós- Graduação em Filosofia da UFPE, inicia auspiciosamente o ano de 2022 com o número especial Neoplatonismo – Fontes e Diálogos. Em comemora- ção aos setenta e cinco anos do Prof. Dr. Luc Brisson, renomado especialista nos estudos neoplatônicos e platônicos, diretor emérito de pesquisas no CNRS/França, nosso editor convidado, Prof. Dr. Cicero Cunha Bezerra (UFS), reuniu pesquisadores que têm se dedicado a esta corrente filosófica, cujo marco inicial se dá com a filosofia de Plotino (205-270 AEC).

(Texto dos editores)

Índice

Sumário

Editorial – v.49, n.1 (2022) – Número especial sobre Neoplatonismo – Fontes e Diálogos
Loraine Oliveira, Marcos Silva
Diálogos
Cicero Cunha Bezerra
UMA DEFINIÇÃO DE NATUREZA EM PLOTINO, SEGUNDO OS TRATADOS 27-29 (EN. IV. 3-5) E 30 (III. 8)
Luc Brisson, Trad. José Carlos Baracat Junior
ALGUNAS OBSERVACIONES SOBRE MITRA NEOPLATÓNICO
José María Zamora Calvo
CONTEMPLACIÓN Y PRODUCCIÓN DE LA NATURALEZA EN PLOTINO
Maria Isabel Santa Cruz
PLOTINO: LA METAMORFOSIS DE LA MIRADA
Pablo García Castillo
O MITO DE URANO, CRONOS E ZEUS COMO ARGUMENTO ANTIGNOSTICO EM PLOTINO
Luciana Gabriela Soares Santoprete
PLOTINO: PROVIDENCIA Y PARTICIPACIÓN EN EL COSMOS SENSIBLE. SU PROYECCIÓN EN LA HIPÓTESIS GAIA
Marcelo Andrés Poblete
A UNIMULTIPLICIDADE NA FILOSOFIA DE PLOTINO: UM CONVITE A ESTE TEMA
Tadeu Júnior de Lima Nascimento
NÚMERO, HARMONIA, BELEZA: DIÁLOGOS NEOPLATÔNICOS SOBRE TEORIA DA MÚSICA
João Eduardo Pinto Basto Lupi
OS SENTIDOS DA ESCRITURA EM ORÍGENES
Marcus Reis Pinheiro, Rodiny Santos Berçot Junior
SANTO AGOSTINHO FRENTE AO PARADOXO DA MATÉRIA NA COSMOLOGIA/ONTOLOGIA PLOTINIANA NA SOLUÇÃO DO PROBLEMA DO MAL
Marcos Roberto Nunes Costa
A REALIDADE DIVINA: SOBRE A POSSIBILIDADE DE PARTICIPAR DO IMPARTICIPADO EM PROCLO

Suelen Pereira da Cunha

METRIOPÁTHEIA KAÌ APÁTHEIA EN EL NEOPLATONISMO TARDÍO: OLIMPIODORO DE ALEJANDRÍA

José María Nieva

EL MAL SEGÚN ERIÚGENA

Oscar Federico Bauchwitz

A IMPORTÂNCIA DO CORPUS DIONISYACUM NA VIDA E NA OBRA DE ALBERTO MAGNO

Matteo Raschietti

EMANAÇÃO E CAUSA METAFÍSICA: TOMÁS DE AQUINO, LEITOR DE PLATÃO E DOS PLATONICI

Evaniel Brás dos Santos

O ANJO E O SERAFIM. NEOPLATONISMO NA LEGENDA MAIOR DE BOAVENTURA

Noeli Dutra Rossatto

DIRECTIO SPECULANTIS O PROBLEMA TRINITÁRIO EM NICOLAU DE CUSA

Federico Croci

CONCEPTO ABSOLUTO Y GRAMÁTICA ABSOLUTA: EL CUSANO ENTRE NEOPLATONISMO E IDEALISMO

Claudia D’Amico

CONHECIMENTO E CUIDADO DE SI EM FOUCAULT E NOS NEOPLATÔNICOS

Danillo Costa Lima

A BUSCA DE DEUS (DE QUAERENDO DEUM) – NICOLAU DE CUSA, 1445

William Davidans Sversutti, Pedro Calixto

Anexo
ENTREVISTA COM LUC BRISSON
Cicero Cunha Bezerra

A revista publica dossiers temáticos.

A revista acolhe propostas de resenhas de livros.

Editores

Loraine Oliveira e Marcos Silva

Link

https://periodicos.ufpe.br/revistas/perspectivafilosofica/issue/view/3315

Revista Ética e Filosofia Política

Riqueza e fertilidade filosóficas do neoplatonismo no medievo

Juiz de Fora: Editora da Universidade Federal de Juiz de Fora

Descrição

Apresentar ao pesquisador da história da filosofia os fundamentos e o quão rico e fértil são as contribuições do Neoplatonismo no decorrer da Idade Média, o objeto da organização deste volume. Para tal foram mobilizados grandes especialistas da área que generosamente colaboraram na elaboração do presente número da Revista de Ética e Filosofia Política da Universidade Federal de Juiz de Fora.

(Texto dos editores)

Índice

Riqueza e fertilidade filosóficas do neoplatonismo no medievo: Panorama da investigação contemporânea

Pedro Calixto

Exegese et dialectique chez Plotin: quelques remarques methodologiques

Mauricio Pagotto Marsola

Divergences et convergences entre Plotin et les gnostiques: un bilan

Jean-Marc Narbonne

O intelecto, os inteligíveis e a ignorância: hierarquia e polêmica antignóstica no tratado 32 (v, 5), 1 – 3, 2 de Plotino

Luciana Gabriela Soares Santoprete

Sementes para uma leitura transcendental da filosofia do neoplatonismo tardio

Danillo Costa Lima

O bem como fundamento na filosofia procleana

Suelen Pereira da Cunha

La misura dell’amore in Agostino

Maurizio Filippo Di Silva

Notas sobre a possibilidade de reflexos agostinianos na conceituação de teofania em João Escoto Erígena

Roberto Carlos Pignatari

Al-Kindi leitor da « teologia de Aristóteles »

Arthur Klik

“Frustra enim esset ratiocinativa inquisitio, nisi perveniret ad intellectivam unionem”: investigação racional e união intelectiva no Super Mysticam Theologiam Dionysii de Alberto Magno

Matteo Raschietti

O “poema” do Breviloquium: pensamento e oração em São Boaventura

Emmanuel Falque

O estatuto da vida contemplativa e ativa na mística especulativa de Mestre Eckhart com base no Sermão 86, a excelência de Marta sobre Maria

Moises Alves, Pedro Calixto

Fundamentos para se pensar a paz entre as religiões: um caminho a partir do De Pace Fidei de Nicolau de Cusa

Klédson Tiago Alves de Souza, José Teixeira Neto

Os três movimentos da luz na elevação intelectual pelo sensível em Nicolau de Cusa

Marcus Vinicius Carnivali de Araujo

Le Dieu omnivoyant et l’objet de son voir chez Nicolas de Cues

Pedro Calixto, William D. Sversuti

Divina Caligo: l’influenza dello Pseudo-Dionigi nel neoplatonismo fiorentino

Jonathan Molinari

Antropologia de Charles de Bovelles para o homem científico de hoje

Gainsi Grégoire-Sylvestre; Pedro Calixto, Manoel Abreu Fernandes

Sermão 48 – O dia santificado (1445)

Pedro Calixto, William Davidans Sversutti

A revista publica dossiers temáticos.

A revista acolhe propostas de resenhas de livros.

Link

https://periodicos.ufjf.br/index.php/eticaefilosofia/issue/view/1618

Séparation et relation chez Platon et chez Plotin

Michel Fattal, Paris : L’Hamarttan, 2022, 100 p.

Description

L’originalité de la philosophie de Platon et de Plotin est de situer l’origine de toutes choses dans un principe supérieur au monde physique et matériel. Cette décision philosophique, qui ne va pas de soi, visant à placer la cause de toutes choses dans un principe transcendant et immatériel, est concomitante d’un autre choix philosophique consistant à « séparer » la cause de son effet, le haut du bas, l’intelligible du sensible, l’invisible du visible, l’incorporel du corporel. De telles « séparations » poseront à Platon et à Plotin le problème de l’unité du monde et des « relations » que ces deux niveaux différents peuvent ou doivent malgré tout entretenir afin d’éviter toute forme de dérive dualiste et de vision pessimiste du monde. Cet ouvrage propose d’affronter cette question épineuse et d’apprécier la pertinence de la solution qu’y apportent Platon et Plotin, en développant chacun une « philosophie de la relation » tout à fait originale et stimulante.

(Texte de la maison d’édition)

Lien

https://www.editions-harmattan.fr/livre-separation_et_relation_chez_platon_et_chez_plotin_michel_fattal-9782343255071-72492.html

CNRS – LEM, Université de Vienne, Université Laval et Université d’Amsterdam

Plotin, les gnostiques et les chrétiens

Description et organisation

Seconde rencontre du nouveau Webinaire « Les platonismes de l’Antiquité tardive: interactions philosophiques et religieuses (Platonisms of Late Antiquity: Philosophical and Religious Interactions).

Rencontre animée par Jean-Marc Narbonne (Univeristé Laval) et Izabela Jurasz (Centre Léon-Robin).

Jean-Marc Narbonne (Université Laval)
« L’hypothétique ‘Grand traité de Plotin (30-33)’ :
un état de la question. »

Izabela Jurasz (Centre Léon-Robin, CNRS)
« L’âme composée à partir des éléments (psukhê ek tôn
stoikheiôn) dans la critique de Plotin (33 [II 9].
Une nouvelle hypothèse. »

Le webinaire est organisé par Luciana G. Soares Santoprete, Anna van den Kerchove, George Karamanolis, Éric Crégheur et Dylan Burns.

La conférence aura lieu à 16h00 (UTC + 1) le mercredi 11 février. Elle se déroulera en ligne.

N’hésitez pas à transmettre cette invitation à toute personne susceptible d’être intéressée par cette conférence ou toute autre conférence future sur les platonismes de l’Antiquité tardive.

Contact

Pour le lien zoom SVP envoyez un message à sympa@services.cnrs.fr ; écrivez dans l’objet du message : subscribe lesplatonismes. Laissez le corps du message vide. Vous allez recevoir un courrier de confirmation en retour.

(Texte des organisateurs)

Lien

https://documentcloud.adobe.com/link/track?uri=urn:aaid:scds:US:e0cc80f2-1631-3077-947d-80df6bf5bd16

Plotinus and the Presocratics

A Philosophical Study of Presocratic Influences in Plotinus’ Enneads

Giannis Stamatellos, New York: Suny Press, 2008

Description

Filling the void in the current scholarship, Giannis Stamatellos provides the first book-length study of the Presocratic influences in Plotinus’ Enneads. Widely regarded as the founder of Neoplatonism, Plotinus (204–270 AD) assimilated eight centuries of Greek thought into his work. In this book Stamatellos focuses on eminent Presocratic thinkers who are significant in Plotinus’ thought, including Heraclitus, Parmenides, Empedocles, Anaxagoras, the early Pythagoreans, and the early Atomists. The Presocratic references found in the Enneads are studied in connection with Plotinus’ fundamental theories of the One and the unity of being, intellect and the structure of the intelligible world, the nature of eternity and time, the formation of the material world, and the nature of the ensouled body. Stamatellos concludes that, contrary to modern scholarship’s dismissal of Presocratic influence in the Enneads, Presocratic philosophy is in fact an important source for Plotinus, which he recognized as valuable in its own right and adapted for key topics in his thought.

(Text from the publisher)

Table of contents

Acknowledgments
Introduction
1. The Origins of Plotinus’ Philosophy

1. 1 Plotinus’ Predecessors
1. 2 Plotinus’ Philosophical Method
1. 2.1 Lectures and Writings
1. 2.2 Language, Simile, and Metaphor
1. 2.3 Quoting Predecessors
1. 3 Plotinus’ Philosophical Sources
1. 3.1 Plato
1. 3.2 Aristotle
1. 3.3 Stoics and Epicureans
1. 3.4 Middle-Platonists, Aristotelians, and Neopythagoreans
1. 3.5 Gnostics, Christians, the Orient, and other Contemporary Movements
1. 4 Plotinus and the Presocratics

2. One and Unity

2. 1 The One in Plotinus
2. 2 The Presocratic One in the Enneads
2. 3 Parmenides’ Monism
2. 4 The Ineffable One
2. 4.1 The Apophatism of the First Principle
2. 4.2 The Pythagorean Apophatism of the Monad
2. 5 The One as First Principle
2. 5.1 Heraclitus’ One
2. 5.2 Empedocles’ Philia
2. 5.3 Anaxagoras’ Mind

3. Intellect and Being

3. 1 Plotinus’ Theory of Intellect
3. 2 Eleatic Being in the Enneads
3. 3 The Nature of Being
3. 3.1 Parmenides’ Theory of Being
3. 3.2 Plotinus on Parmenides’ Being
3. 3.3 Thinking and Being
3. 4 The Predicates of Being
3. 4.1 Ungenerated and Indestructible
3. 4.2 Indivisible and Self-identical
3. 4.3 Imperturbable and Changeless

4. Eternity and Time

4. 1 Plotinus’ Theory of Eternity and Time
4. 2 Eternity and Time in the Presocratics
4. 3 The Presocratic Theories of Eternity and Time in the Enneads
4. 4 The Timelessness of Being
4. 4.1 Philolaus’ Eternal Continuance and Plato’s Eternity of the Forms
4. 4.2 Parmenides’ Timelessness of Being
4. 4.3 Plotinus’ Timelessness of Eternity
4. 5 The Eternal Life of Intellect
4. 5.1 Eternity in Heraclitus
4. 5.2 Eternal Life in Empedocles
4. 6 The Everlastingness of Time
4. 6.1 The Myth of Time
4. 6.2 The Everlastingness of the Cosmos
4. 6.3 The Movement of the Spheres, Eternal Recurrence, and Spiral Time

5. Matter and Soul

5. 1 Matter and Ensouled Body in Plotinus
5. 2 Plotinus’ Criticism of Presocratic Matter
5. 2.1 Anaximander’s apeiron
5. 2.2 Empedocles’ Theory of the Four Elements
5. 2.3 Anaxagoras’ Theory of Matter
5. 2.4 The Atomic Theory of Matter
5. 3 Plotinus’ Theory of the Ensouled Body
5. 3.1 The Presocratic Theories of the Ensouled Body in the Enneads
5. 3.2 Heraclitus’ Theory of Soul and Physical Alteration
5. 3.3 The daimo¯n in Empedocles

6. Conclusion
Appendix. Text of Presocratic Fragments in Plotinus’ Enneads
Notes
Bibliography
Index Fontium
Index of Concepts and Proper Names

Link

https://sunypress.edu/Books/P/Plotinus-and-the-Presocratics

Traité 30

Sur la nature, la contemplation et l’Un

Plotin, Bertrand Ham, Paris: Vrin, 2021

Description

Le Traité 30 (III, 8) est consacré à la démonstration de la thèse paradoxale que tous les êtres, y compris ceux qui sont privés de raison et de représentation, contemplent. Il insiste particulièrement sur le fait que la Nature produit le monde sensible, sans action ni réflexion, en demeurant dans une pure contemplation, reflet de celle de l’âme supérieure et ultimement de l’Intellect où être et pensée s’identifient. En revanche, l’âme humaine oscille entre la pure contemplation et sa forme dégradée, la discursivité impliquée dans toutes les productions, actions ou spéculations des hommes, qui pourtant, dans ce détour, ne visent encore qu’à contempler. Ce traité est aussi le premier traité de ce qu’on appelle la « tétralogie antignostique ». Il amorce sous un mode encore souriant, la polémique qui se durcira dans le Traité 33. Le monde sensible vient de la contemplation silencieuse et paisible de la Nature, non de la chute catastrophique de l’éon Sagesse et du façonnage laborieusement réfléchi du démiurge de la Genèse qui contamine l’exégèse gnostique du Timée. Le traité s’achève sur la remontée à l’Un-Bien, pôle transcendant de toute contemplation, à la fois au-delà de l’Intellect et Père de sa Beauté.

(Texte de la maison d’édition)

Lien

http://www.vrin.fr/book.php?code=9782711629930

Œuvres complètes. Tome II, Volume III : Traités 30 à 33

Sur la contemplation, sur la beauté de l’intelligible, Sur l’intellect et que les intelligibles ne sont pas hors de l’intellect, et sur le bien, Contre les gnostiques

Lorenzo Ferroni & Jean-Marc Narbonne (eds.), Paris: Les Belles Lettres, 2021

Description

Les traités 30 à 33 de Plotin comptent parmi les plus complexes et les plus fascinants du corpus des Ennéades. Considérés longtemps comme formant un unique grand traité (l’hypothétique Grossschrift), ils sont au cœur du débat de Plotin avec certains gnostiques (identifiés principalement à des séthiens platonisants), une querelle dont l’ampleur et la durée dépassent de loin ce que l’on a entrevu initialement et dont le Traité 33 lui-même, intitulé Contre les gnostiques, constitue le centre premier. À partir de cet écrit, en effet, on peut se faire une idée de la nature de plusieurs débats philosophiques et théologiques dans la Rome du IIIe siècle de notre ère, peu avant que le christianisme ne commence à s’imposer dans cette partie du monde face à l’hellénisme. Mais l’ouvrage réserve aussi d’autres surprises, dont le célèbre Traité 30 Sur la contemplation, une réflexion qui a inspiré des générations de penseurs à travers les âges jusqu’au romantisme notamment et qui, à lui seul, se trouve au départ de ce qu’on pourrait appeler un genre littéraire en soi, le « poème métaphysique », et dont l’interprétation fournie ici, on pourra le constater, s’avère à bien des égards neuve sinon même surprenante. Et que dire par exemple encore du Traité 31 Sur la beauté intelligible, qui renferme peut-être les propositions les plus originales dans le champ de l’esthétique depuis la Poétique d’Aristote ? En bref, un Plotin à découvrir qu’on pourrait dire ici à son meilleur, étudié et présenté par une équipe de spécialistes de provenance internationale.

Table de matières

Avant-propos
Note sur l’hypothétique « Grand traité (30-33) » de Plotin
Remarques sur l’« état du texte » z de Henry-Schwyzer dans la tradition manuscrite des Ennéades de Plotin
1. L’« état » z
2. L’« état » z dans ses formes différentes
3. L’« état » z dans le traité 30 (III.8)
4. Conclusions
Bibliographie
Sigla et breviata quaedam
Codices potiores
Breviata quaedam
Auctores antiqui
Traité 30 (III.8) Sur la nature, la contemplation et l’Un
Introduction
La contemplation : sens traditionnel et contre-emploi plotinien
Les sources gnostiques de la contemplation-productive dans le traité 30 (III.8)
Un «Un » contemplatif ?
Conclusion
Synopsis
Texte grec et traduction
Traité 31 (V.8) Sur la beauté intelligible
Introduction
Synopsis
Texte grec et traduction
Traité 32 (V.5) Sur l’intellect et que les intelligibles ne sont pas hors de l’intellect, et sur le bien
Introduction
Synopsis
Texte grec et traduction
Traité 33 (II.9) Contre les gnostiques

Introduction
I. Les motifs de la rédaction du Traité 33 (II.9)
II. L’identification sectaire des amis gnostiques de Plotin
III. Le problème des liens entre Plotin et les gnostiques visés par le Traité 33 (II.9)
IV. Plotin et les séthiens platonisants
V. Le conflit concernant l’ascension visionnaire / contemplative
VI. Les séthiens platonisants comme interprètes rivaux de Platon
VII. Les séthiens platonisants contre le platonisme académique
VIII. Le contexte historique du conflit
IX. Une reconsidération de l’opposition philosophique de Plotin aux gnostiques
X. Conclusion
Instruments pour le lecteur. Synopsis
Texte grec et traduction
Notes complémentaires

Lien

https://www.lesbelleslettres.com/livre/4489-oeuvres-completes-tome-ii-volume-iii-traites-30-a-33

Occupations quotidiennes et pratiques du corps

dans les biographies néoplatoniciennes

Thèse pour obtenir le grade de docteur de l’École Pratique des Hautes Études, Discipline Philosophie

Présentée et soutenue par Maël Goarzin, le 11 décembre 2021

 

Sous la direction de : Philippe Hoffmann, Directeur d’études, Ecole Pratique des Hautes Etudes; Mme Alexandrine Schniewind, Professeur ordinaire, Université de Lausanne

Membres du jury : Dominic O’Meara, Professeur ordinaire émérite, Université de Fribourg; Xavier Pavie, Professeur enseignant, Essec Business School;  Constantin Macris, Chargé de recherche, CNRS (CR1); Philippe Hoffmann, Directeur d’études, Ecole Pratique des Hautes Etudes; Alexandrine Schniewind, Professeur ordinaire, Université de Lausanne

Description

Ce travail a pour but de montrer la dimension pratique du mode de vie philosophique défendu par les auteurs néoplatoniciens de l’Antiquité tardive à partir des textes biographiques de Porphyre (Vie de Plotin), Jamblique (Sur le mode de vie pythagoricien), Eunape de Sardes (Vies de philosophes et de sophistes), Marinus (Proclus ou sur le bonheur) et Damascius (Histoire philosophique). Dans l’histoire de la philosophie grecque, le néoplatonisme peut être considéré comme l’apogée de la construction théorique ou dogmatique. Mais la philosophie néoplatonicienne est aussi un mode de vie qui se concrétise, jour après jour, par un certain nombre d’occupations (epitêdeumata) liées à l’ascension et à la divinisation de l’âme d’une part, et aux nécessités de la vie de l’âme incarnée, située dans le monde sensible, d’autre part. L’usage du terme epitêdeumata dans l’histoire de la pensée antique permet de montrer l’importance des occupations quotidiennes dans la mise en œuvre du mode de vie philosophique. En outre, l’étude des occupations quotidiennes des philosophes néoplatoniciensrend particulièrement visible la dimension pratique de la philosophie antique et du néoplatonisme considéré comme mode de vie.

Les textes biographiques néoplatoniciens, par leur fonction d’exemplum et leur dimension parénétique, permettent de reconstituer de manière concrète le mode de vie idéal des philosophes néoplatoniciens et les différentes occupations (epitêdeumata) qui rythment leur vie quotidienne. Ils permettent de présenter aux lecteurs la figure idéale du sage d’une part, et de persuader le lecteur d’imiter le mode de vie présenté d’autre part, à partir d’un ou plusieurs exemples de concrétisation de ce modèle, montrant ainsi la mise en pratique du discours philosophique dans la vie quotidienne des philosophes.

L’étude des occupations quotidiennes des philosophes néoplatoniciens montre également que leur mode de vie n’est pas seulement tourné vers l’intelligible, la fuite du corps et du monde sensible, mais qu’il y a bien une prise en compte de la place du philosophe ici-bas. Plus particulièrement, les pratiques du corps sont un exemple frappant de cet intérêt des philosophes néoplatoniciens pour la vie quotidienne. Elles montrent clairement l’inscription des philosophes néoplatoniciens dans le monde sensible, et la double orientation du sage vers le monde sensible et le monde intelligible. Les occupations du philosophe liées au corps sont à la fois le témoignage de son inscription dans la vie quotidienne (en tant qu’âme incarnée, le philosophe doit prendre soin de son corps), le moyen de se détacher du monde sensible (la divinisation de l’âme du philosophe passe par la pratique ou la contemplation des belles occupations), et le reflet de la condition du philosophe (lorsqu’il est tourné vers le divin, les occupations du philosophe manifestent l’état de son âme).

Notre travail propose ainsi un parcours allant du général au particulier, de la place des occupations (epitêdeumata) dans le mode de vie philosophique à la place des pratiques du corps dans le mode de vie néoplatonicien, en passant par la dimension pratique du mode de vie néoplatonicien visible dans les récits de vies exemplaires de notre corpus. En resserrant progressivement notre objet d’études, nous souhaitons apporter notre contribution à l’étude de la philosophie antique comme manière de vivre (chapitre 1), à l’étude du néoplatonisme comme mode de vie (chapitre 2) et à l’étude du mode de vie néoplatonicien idéal (chapitre 3). En outre, chaque chapitre, à partir d’une perspective légèrement différente, contribue à montrer la dimension pratique du mode de vie néoplatonicien idéal et l’attention accordée par les philosophes néoplatoniciens aux réalités du monde sensible et à la vie quotidienne, objectif principal de ce travail.

(Texte de l’auteur) 

Lien

https://biospraktikos.hypotheses.org/5711